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MDMA

MDMA (3-4 metilenodioximetafetamina) é uma substância sintética, psicoativa com uma estrutura química semelhante à da metanfetamina estimulante e de alguns psicadélicos como a mescalina, produzindo um efeito energizante, bem como distorções no tempo e na perceção e maior prazer a partir de experiências tácteis.

O MDMA foi sintetizado pela primeira vez por uma empresa alemã em 1912, possivelmente para ser usado como um hemostático, embora haja quem defenda a narrativa de que esta substância tenha sido inicialmente sintetizada com o propósito de se obter um supressor do apetite. Na década de 1970, o uso clínico de MDMA tornou-se amplamente popular entre os psicoterapeutas norte-americanos, onde era utilizado de forma a induzir um estado alterado de consciência facilmente controlável, facilitando a comunicação ao eliminar a resposta neurofisiológica de medo que normalmente é percecionada como uma ameaça à integridade emocional do paciente. Paralelamente ao entusiasmo crescente em torno do potencial terapêutico do MDMA, este tem estado disponível como droga recreativa desde a mesma década, tendo o seu uso aumentado nos anos 80 e 90 entre estudantes universitários e jovens adultos, maioritariamente distribuído em espaços de diversão noturna, festivais e raves, o que resultou na sua proibição.

Mais recentemente, esta substância tem sido estudada para fins terapêuticos. As suas propriedades empatógenas e o bem-estar subjetivo que a substância produz, assim como relaxamento, euforia e abertura emocional geralmente relatado, tornou a substância popular no tratamento da depressão e na terapia de casal. Nas últimas duas décadas, estudos clínicos com 3,4-Metilenodioximetanfetamina (MDMA) têm vindo a demonstrar o seu papel promissor enquanto potencializador psicoterapêutico em doentes com Perturbação de Stress Pós-Traumático (PSPT), tendo a Psicoterapia Assistida por MDMA inclusivamente recebido em 2017 a designação de Breakthrough Therapy. Estes estudos têm vindo a ser replicados em vários locais do mundo, segundo estritos protocolos, albergando também populações de Veteranos de Guerra com PSPT, estando atualmente a sua aprovação para uso clínico prevista para o final de 2023.





Substâncias Psicadélicas

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