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Ketamina como um novo tratamento para a depressão: uma revisão de sua eficácia e efeitos adversos

KetaminaRevisão Sistemática

1 de maio de 2013, Australian and New Zealand Journal of Psychiatry

Autores: Natalie Katalinic, Rosalyn Lai, Andrew A Somogyi, Andrew A Somogyi, Colleen K Loo

Objetivo: Revisão narrativa da literatura sobre a eficácia e segurança de doses subanestésicas de ketamina para o tratamento da depressão.

Método: Foram feitas pesquisas nas bases de dados Medline e PubMed até outubro de 2012 usando palavras-chave apropriadas.

Resultados: Os estudos relatam consistentemente eficácia substancial com altas taxas de resposta e remissão de 4 a 72 horas (média de 77% e 43%, respetivamente) de doses únicas, embora nem todos os pacientes respondam à ketamina. A recidiva precoce é comum. Embora o procedimento usual envolva a administração intravenosa de ketamina na dose de 0,5 mg/kg durante 40 minutos, algumas evidências preliminares sugerem que outros regimes de dosagem e vias de administração podem ser úteis ou até melhores. Doses repetidas e tratamentos farmacológicos de manutenção têm sido investigados para prolongar os efeitos antidepressivos, com sucesso apenas modesto.

Conclusões: A investigação atual sobre os efeitos antidepressivos da ketamina mostrou consistentemente uma melhoria rápida e substancial do humor na maioria dos pacientes. No entanto, esses efeitos geralmente são de curta duração. Investigações futuras devem concentrar-se na identificação de preditores de resposta (por exemplo, clínicos, genéticos, farmacocinéticos, ambientais), examinando diferentes regimes de dosagem e vias de administração e estratégias para manter a resposta antidepressiva.




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