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De que forma é que os psicadélicos serotoninérgicos tratam a depressão?: o potencial potencial da neuroplasticidade

Revisão Narrativa

19 de junho de 2021, World Journal of Psychiatry

Autores: Hewa Artin, Sidney Zisook, Dhakshin Ramanathan

A depressão é uma perturbação psiquiátrica comum e uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo. Os antidepressivos monoaminérgicos geralmente levam semanas a meses para iniciar ação terapêutica e não são eficazes para todos os pacientes.

Esta limitação levou a uma procura por uma melhor compreensão da patogénese da depressão, bem como ao desenvolvimento de novos antidepressivos. Um desses novos antidepressivos é a ketamina, a qual demonstrou resultados clinicamente promissores e contribuiu para novos modelos explicativos da depressão, incluindo o papel potencial da neuroplasticidade na depressão.

Os primeiros ensaios clínicos estão agora a revelar resultados promissores quanto à utilização de psicadélicos serotoninérgicos para a depressão; no entanto, o seu mecanismo de ação permanece pouco compreendido.

Este artigo procura realizar uma revisão sobre o efeito da depressão, antidepressivos clássicos, ketamina e psicadélicos serotoninérgicos em marcadores de neuroplasticidade a nível celular, molecular, eletrofisiológico, funcional, estrutural e psicológico, de forma a explorar o potencial papel que a neuroplasticidade desempenha na resposta ao tratamento com psicadélicos serotoninérgicos.




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